Ativos Digitais: o que são e qual a importância
Ativos digitais: o que são, como funcionam e por que estão moldando o futuro das finanças
Ativos digitais são representações de valor armazenadas e transferidas eletronicamente, como criptomoedas, NFTs e tokens. Eles funcionam via blockchain, garantem segurança, transparência e estão transformando o sistema financeiro global ao permitir transações e investimentos sem intermediários.
representam qualquer forma de valor armazenada e transferida eletronicamente, de criptomoedas e NFTs a tokens que refletem ativos reais, como imóveis e ações.
Mais do que uma tendência, eles simbolizam a digitalização do dinheiro e da propriedade, oferecendo novas formas de investir, negociar e criar valor na internet.
Com a expansão da blockchain, da tokenização e da inteligência artificial, esses ativos estão integrando economias, eliminando intermediários e ampliando o acesso financeiro global.
Antes de entender como investir em ativos digitais no Brasil, é preciso dar um passo atrás para compreender o conceito, o funcionamento e seus principais tipos.
Por que será que eles estão se tornando fundamentais para o futuro da economia mundial?
O que é um ativo digital?
Ativos digitais são representações eletrônicas de valor que existem exclusivamente no ambiente virtual e podem ser transferidas, armazenadas ou negociadas digitalmente. Eles englobam desde criptomoedas, tokens, NFTs (tokens não fungíveis) até ativos tokenizados que refletem propriedades do mundo real, como ações, imóveis ou obras de arte.
Esses ativos são criados e geridos com base em tecnologias criptográficas e, em muitos casos, registrados em blockchains, o que garante autenticidade, transparência e segurança nas transações.
Diferente de um documento digital comum (como uma foto ou vídeo), um ativo digital possui propriedade comprovável, permitindo que o detentor seja reconhecido como único dono do item.
No mercado financeiro moderno, eles representam uma evolução do conceito de valor, conectando inovação tecnológica, finanças descentralizadas e novas formas de investimento.
Ativos digitais fungíveis e não fungíveis
Nem todos os ativos virtuais são iguais, e a principal distinção está entre os fungíveis e não fungíveis.
Um ativo fungível é aquele que pode ser trocado por outro de valor equivalente. Por exemplo, 1 Bitcoin sempre valerá o mesmo que outro 1 Bitcoin. O mesmo vale para stablecoins, por exemplo.
Já um ativo não fungível é único, com propriedades específicas que o diferenciam, como uma obra de arte digital representada por um NFT, itens de jogos e colecionáveis digitais.
Diferença entre ativos tradicionais (físicos) e digitais
A principal diferença entre ativos tradicionais e digitais está na forma como o valor é representado e transferido.
Ativos físicos, como imóveis, ouro ou dinheiro em papel, dependem de intermediários e processos burocráticos. Os digitais existem em formato criptográfico, acessíveis de qualquer lugar do mundo.
Confira as diferenças abaixo:
Essa diferença não é apenas técnica, mas conceitual. Os ativos tradicionais ainda dependem fortemente de estruturas centralizadas, enquanto os digitais representam uma nova era de autonomia financeira e descentralização
Como funcionam os ativos digitais?
Os ativos do ambiente digital funcionam por meio de registros eletrônicos protegidos por criptografia, garantindo que cada transação ou transferência seja segura e verificável.
Grande parte deles utiliza blockchain, uma tecnologia de registro distribuído que mantém o histórico completo de todas as transações realizadas.
Cada ativo virtual possui um identificador único, que comprova sua autenticidade e impede duplicações. A posse é determinada por chaves privadas, códigos criptográficos que permitem ao usuário movimentar o ativo.
Na prática, isso significa que, quando alguém envia uma criptomoeda ou token, a transação é validada por computadores na rede (nós) e registrada publicamente.
Esse modelo substitui o papel de bancos e intermediários por protocolos automatizados, tornando o sistema mais transparente, rápido e acessível.
É essa base tecnológica que sustenta o ecossistema global de finanças digitais, incluindo investimentos, pagamentos e aplicações descentralizadas.
Quem emite ou cria ativos digitais?
A emissão de ativos feitos em ambientes digitais varia conforme o tipo e o propósito de cada um:
Os ativos virtuais de bancos centrais (CBDCs) são emitidos por governos como versões digitais de moedas oficiais;
Criptomoedas como o Bitcoin e o Ethereum são criadas por meio de mineração, um processo descentralizado de validação de blocos;
NFTs são cunhados (“mintados”) por artistas, desenvolvedores ou marcas, simbolizando itens únicos e colecionáveis digitais;
Tokens são emitidos por plataformas ou empresas dentro de uma blockchain, geralmente representando utilidades, direitos ou participações em projetos.
Em todos os casos, há um denominador comum: o registro digital imutável e a transparência de emissão.
Isso garante que o mercado desses ativos combine inovação tecnológica com segurança e rastreabilidade, fatores essenciais para seu crescimento e adoção global.
Qual a importância dos ativos digitais?
Os ativos do ambiente digital representam uma das maiores transformações econômicas da era moderna.
Eles democratizam o acesso ao sistema financeiro, permitindo que qualquer pessoa, em qualquer parte do mundo, possa armazenar, transferir e investir valor sem depender de intermediários.
Além da inclusão financeira, promovem inovação tecnológica, impulsionando setores como pagamentos, identidade digital, propriedade intelectual e até o mercado imobiliário tokenizado.
Governos e empresas já reconhecem seu potencial para aumentar a eficiência, reduzir custos e aprimorar a transparência em transações e registros públicos.
No cenário macroeconômico, eles se tornaram instrumentos estratégicos para diversificação de portfólio, proteção contra inflação e novos modelos de negócio digitais.
Diante de tanta importância, vem crescendo o interesse por aprender como investir em ativos digitais no Brasil. Afinal, eles são a base do futuro da economia global: mais aberta, descentralizada e digitalizada.
Leia também: Vantagens dos ativos digitais
Riscos dos ativos digitais
Apesar do potencial de crescimento e inovação, existem os riscos dos ativos digitais que todo investidor deve conhecer.
A alta volatilidade é o principal deles: os preços podem variar rapidamente em função de fatores de mercado ou especulação.
Há também riscos de segurança, como golpes, ataques cibernéticos e perda de chaves privadas.
Outro ponto é a incerteza regulatória, já que leis e diretrizes ainda estão em desenvolvimento em vários países.
Além disso, projetos sem transparência podem levar a fraudes e perdas financeiras.
Investir com consciência e em plataformas confiáveis é essencial para reduzir esses riscos.
Leia também: Proteja seus ativos digitais na OKX: 2FA, antiphishing e muito mais
Exemplos do impacto dos ativos virtuais
O impacto dos ativos virtuais vai muito além do mercado financeiro. Eles estão transformando como as pessoas interagem, consomem e constroem valor na internet.
Veja alguns exemplos práticos:
Jogos e metaverso: usuários podem ganhar e negociar itens virtuais com valor real;
Mercado imobiliário: imóveis estão sendo tokenizados, permitindo frações de investimento e liquidez imediata;
Governos e bancos centrais: estão testando moedas digitais (CBDCs) para modernizar o sistema monetário;
Arte e entretenimento: os NFTs revolucionaram a propriedade digital, garantindo autenticidade a obras, músicas e colecionáveis;
Pagamentos globais: criptomoedas e stablecoins permitem enviar dinheiro para qualquer país em minutos, com taxas reduzidas.
Esses exemplos mostram como os diversos tipos de ativos digitais se consolidaram como peças-chave da economia digital, conectando tecnologia, finanças e cultura.
Como ativos digitais se tornaram parte do sistema financeiro atual
Os ativos virtuais deixaram de ser uma tendência alternativa para se tornarem parte essencial do sistema financeiro global.
A aceitação crescente por bancos, fintechs e governos impulsionou sua integração a produtos e serviços tradicionais.
Hoje, é possível negociar criptomoedas em corretoras regulamentadas, investir em fundos de ativos tokenizados e realizar pagamentos instantâneos via stablecoins.
Além disso, a tokenização de ativos reais (como imóveis, ações e commodities) aproxima o mundo físico do digital, aumentando liquidez e acessibilidade.
Regulamentações em países como o Brasil e a União Europeia estão consolidando essa integração, fornecendo segurança jurídica e legitimidade.
Assim, esses ativos passaram a compor o ecossistema financeiro moderno, equilibrando inovação, eficiência e transparência.
Regulamentação de ativos digitais no Brasil
A regulamentação de ativos digitais no Brasil avançou de forma significativa nos últimos anos.
Desde 2023, o país conta com o Marco Legal dos Criptoativos (Lei nº 14.478/2022), que define princípios e diretrizes para o funcionamento de corretoras e prestadores de serviços ligados a criptoativos.
O Banco Central e a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) passaram a atuar de forma conjunta, delimitando responsabilidades conforme o tipo de ativo.
O objetivo é oferecer transparência, prevenção a fraudes e combate à lavagem de dinheiro, sem frear o desenvolvimento tecnológico.
Essa estrutura legal coloca o Brasil entre os países mais avançados na discussão sobre ativos em ambiente digital na América Latina, promovendo um ambiente mais seguro e confiável para quem deseja investir, negociar ou desenvolver soluções baseadas em blockchain.
Leia também: Principais mudanças regulatórias e inovações em exchanges e ativos digitais que você precisa saber
Quais são os tipos de ativos digitais que existem?
Os ativos virtuais abrangem uma ampla variedade de formas e usos. Eles podem representar desde moedas puramente digitais até direitos sobre ativos reais.
A seguir, conheça os principais tipos que moldam o atual cenário da economia digital.
Criptomoedas
As criptomoedas são o tipo mais conhecido de ativo em ambiente digital. Criadas com base em blockchain, elas permitem transferências seguras, sem necessidade de bancos ou intermediários.
O Bitcoin (BTC) foi a primeira e ainda é a mais influente, seguido por Ethereum (ETH), que introduziu contratos inteligentes e abriu espaço para aplicações DeFi e NFTs.
Esses ativos são usados tanto como meio de pagamento quanto como reserva de valor, atraindo investidores que buscam autonomia e diversificação.
Stablecoins
As stablecoins são ativos projetados para manter valor estável, normalmente atrelado a moedas fiduciárias como o dólar.
Elas combinam o melhor dos dois mundos: a eficiência da blockchain com a estabilidade de ativos tradicionais.
O Tether (USDT) e o USD Coin (USDC) são os exemplos mais populares, amplamente utilizados em negociações e pagamentos internacionais.
NFTs
Os NFTs (tokens não fungíveis) são ativos únicos que representam propriedade sobre um item específico, como uma obra de arte, música ou item de jogo.
Eles são registrados em blockchain, o que garante autenticidade, escassez e rastreabilidade.
O auge dos NFTs ocorreu em 2021, quando artistas e marcas passaram a explorar o formato como nova forma de monetização e engajamento.
Hoje, o uso dos NFTs vai além do colecionismo: abrange identidades digitais, ingressos de eventos e certificados de autenticidade.
Tokenização de ativos do mundo real
A tokenização converte ativos físicos, como imóveis, ações ou obras de arte, em tokens digitais negociáveis.
Isso torna possível dividir e vender frações desses ativos, democratizando o acesso a investimentos antes restritos a grandes investidores.
Por exemplo, um imóvel pode ser tokenizado em 1.000 partes, permitindo que várias pessoas participem do mesmo ativo com baixo investimento inicial.
Esse processo reduz barreiras e aumenta a liquidez do mercado, além de trazer transparência e segurança por meio da blockchain.
Ativos digitais em jogos e metaverso
No universo dos games e do metaverso, os ativos virtuais permitem que jogadores realmente possuam seus itens virtuais, como skins, terrenos e personagens.
Esses bens podem ser comprados, vendidos ou trocados em marketplaces, muitas vezes utilizando criptomoedas.
Jogos como Axie Infinity e The Sandbox popularizaram o conceito de play-to-earn, no qual os usuários são recompensados financeiramente por sua participação.
No metaverso, esses ativos se tornam parte de economias digitais inteiras, conectando entretenimento, investimento e propriedade digital.
Ativos digitais emitidos por bancos centrais
Os ativos digitais emitidos por bancos centrais, conhecidos como CBDCs (Central Bank Digital Currencies), são versões digitais das moedas oficiais de um país.
Diferentemente das criptomoedas privadas, as CBDCs são reguladas e emitidas por autoridades monetárias.
Elas buscam modernizar os sistemas de pagamento, reduzir custos operacionais e ampliar a inclusão financeira.
O Real Digital (DREX), em desenvolvimento no Brasil, e o Yuan Digital, da China, são exemplos dessa nova categoria.
O futuro dos ativos digitais: tendências, oportunidades e desafios
O futuro dos ativos digitais está diretamente ligado à transformação global da economia. À medida que governos, bancos e empresas integram tecnologias blockchain, a fronteira entre o mundo físico e o digital se torna cada vez mais tênue.
Entre as principais tendências, destacam-se:
Crescimento do metaverso e da economia digital baseada em NFTs e identidade descentralizada;
Interoperabilidade entre blockchains, permitindo transferências rápidas e seguras entre diferentes redes;
Tokenização de ativos reais, como ações, títulos e imóveis, criando novas formas de investimento acessível;
Maior regulamentação de ativos digitais no Brasil e no mundo, trazendo segurança jurídica e confiança ao investidor;
Expansão das moedas digitais de bancos centrais (CBDCs), que podem redefinir sistemas de pagamento e políticas monetárias.
E os dados comprovam o que podemos esperar do futuro: cerca de 60% dos investidores institucionais planejam aumentar suas alocações em ativos virtuais em 2026.
Além disso, mais da metade das instituições espera que sua exposição a esses ativos dobre nos próximos três anos.
No Brasil, o mercado de criptoativos movimentou mais de US$ 10 bilhões em 2024 e projeta-se que até 120 milhões de investidores já estarão no mercado até 2030. O mercado local está entre os dez maiores globais para criptomoedas.
Mas lembre-se de que, se por um lado há grandes oportunidades, há também os riscos dos ativos digitais. Por isso, é fundamental buscar explorar este universo de forma prática, segura e com as melhores ferramentas do mercado.
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Ativos digitais: o próximo passo da evolução financeira
Os ativos digitais representam uma mudança estrutural no modo como entendemos valor, confiança e propriedade.
De criptomoedas a NFTs, passando pela tokenização de ativos reais e moedas digitais de bancos centrais, eles estão redefinindo os pilares da economia moderna.
Mais do que inovação, trata-se de uma possibilidade de inclusão, eficiência e liberdade financeira.
Entretanto, o sucesso nessa nova era depende de educação, segurança e escolhas conscientes.
Por isso, é essencial investir através de plataformas confiáveis, que unam tecnologia de ponta e proteção ao usuário, como a OKX.
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